Com discurso inovador, candidata dos Verdes busca mudar o mundo e enfrenta estereótipos de gênero durante campanha eleitoral

Durante a campanha eleitoral, a candidata Lena Schilling revelou que se sente constantemente desacreditada por ser mulher, o que gera um grande estresse. No entanto, ela afirma que essa situação de discriminação a estimula a buscar mudanças e a desejar “mudar o mundo, um pouco”, especialmente em nome de todos que lutam pelo clima.

Para o cientista político Thomas Hofer, a capacidade de Lena Schilling em contornar questões difíceis é uma vantagem para os Verdes, partido no qual ela está inserida. Esta perspicácia da candidata é considerada uma estratégia inteligente para atrair um eleitorado desiludido com os compromissos do poder e com a política vigente.

Segundo o analista, lançar um perfil “diferente” é uma escolha estratégica que pode contribuir para mobilizar os eleitores, sobretudo em um cenário em que os Verdes têm estado expostos por sua participação no governo desde 2020, ao lado dos conservadores.

Lena Schilling emerge como uma alternativa para enfrentar a atmosfera considerada “reacionária” que se observa em toda a União Europeia, conforme afirmou o líder dos ecologistas, o vice-chanceler Werner Kogler. Além das questões ambientais, a candidata também se compromete a defender os direitos das mulheres, combater o racismo e a homofobia, promover a liberdade de imprensa e fortalecer a democracia.

A ministra do clima, Leonore Gewessler, dos Verdes, ressalta a importância de defender esses temas e de lembrar que a Europa também pertence aos jovens. Com uma pauta progressista e um discurso voltado para a igualdade e a justiça social, Lena Schilling busca conquistar eleitores em busca de mudanças e de uma abordagem mais inclusiva no cenário político atual.

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