Um dos acidentes mais mortais registrados na história da aviação ocorreu em 27 de março de 1977, no aeroporto Los Rodeos, em Tenerife, nas Ilhas Canárias (Espanha). Neste dia, dois Boeings 747, um da Panam Airways e outro da KLM, se chocaram na pista de decolagem, ocasionando a morte de 583 pessoas. O voo da KLM partiu do aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, com destino às Ilhas Canárias, enquanto o avião da Pan Am decolou do aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, também com destino às Ilhas Canárias.
A tragédia foi ainda mais impactante devido a uma bomba que explodiu no terminal de Las Palmas, o destino original das duas aeronaves. O atentado terrorista, reivindicado pelo grupo separatista MPAIAC, fez com que os voos fossem desviados para o aeroporto de Los Rodeos, aumentando as chances de um possível acidente.
De acordo com relatos das equipes de resgate, os destroços das aeronaves ficaram espalhados por um raio de 500 metros, resultando no fechamento do aeroporto por vários dias. A situação gerou grande comoção e um sentimento de luto global, devido ao grande número de vítimas fatais.
Por conseguinte, em 8 de outubro de 2001, uma situação semelhante no aeroporto de Linate, em Milão, resultou na morte de 118 pessoas e quatro feridos. Um pequeno avião particular invadiu a pista de onde se preparava para decolar um MD-87 da companhia aérea escandinava SAS, ocasionando uma colisão que resultou em uma explosão e na morte de todos os ocupantes das aeronaves, bem como de quatro funcionários no solo.
Esses trágicos eventos demonstram a importância de rigorosos protocolos de segurança, tanto por parte das autoridades de aviação quanto das companhias aéreas, a fim de evitar acidentes desse tipo e preservar vidas. A colisão de aeronaves em solo, apesar de rara, pode ter consequências fatais e deve ser evitada a todo custo.
