Essa situação levou as autoridades a entrarem em alerta durante a noite de ontem, uma vez que o potencial abalo sísmico, embora projetado de escala baixa, poderá ser perceptível em diversos bairros da cidade. No entanto, o tenente-coronel Moisés Pereira de Melo, coordenador da Defesa Civil de Alagoas, tranquilizou a população, afirmando que as consequências estarão restritas à área já isolada que abrange os bairros do Bom Parto, Bebedouro e Mutange.
Além disso, foi proibida a navegação da lagoa Mundaú, devido a 60% da área da mina estar submersa na lagoa. Surgiram preocupações infundadas sobre a possibilidade de um pequeno tsunami, mas o coronel esclareceu que essa possibilidade não existe. “A população não precisa se preocupar. Mesmo com o colapso iminente, não existe essa possibilidade de tsunami na região devido à lagoa”, afirmou o tenente-coronel.
A mineração da Braskem em Maceió utiliza um sistema que consiste em um poço cavado que injeta água para a camada de sal, gerando a salmoura. Essa solução é retirada das minas para a superfície e, em seguida, elas são preenchidas com material líquido para dar estabilidade ao solo. Esse processo ocorreu de 1979 a 2019 na região.
A situação continua sendo monitorada de perto pelas autoridades, e a população local está sendo constantemente informada sobre as medidas de segurança a serem adotadas. O impacto dessa situação na comunidade continua sendo acompanhado de perto.