Colapso iminente: mina da Braskem atinge 32 metros no subterrâneo e gera alerta de abalo sísmico em Maceió

Na manhã de hoje, por volta das 6h32, a Defesa Civil Municipal informou que o raio da mina em Maceió atingiu 32 metros no subterrâneo. Com um volume de 500 mil m³ e cerca de 50 metros de profundidade, a mina tem causado preocupações devido ao aumento da velocidade de afundamento do solo, que atingiu uma taxa de 53 cm por dia, indicando um estado crítico.

Essa situação levou as autoridades a entrarem em alerta durante a noite de ontem, uma vez que o potencial abalo sísmico, embora projetado de escala baixa, poderá ser perceptível em diversos bairros da cidade. No entanto, o tenente-coronel Moisés Pereira de Melo, coordenador da Defesa Civil de Alagoas, tranquilizou a população, afirmando que as consequências estarão restritas à área já isolada que abrange os bairros do Bom Parto, Bebedouro e Mutange.

Além disso, foi proibida a navegação da lagoa Mundaú, devido a 60% da área da mina estar submersa na lagoa. Surgiram preocupações infundadas sobre a possibilidade de um pequeno tsunami, mas o coronel esclareceu que essa possibilidade não existe. “A população não precisa se preocupar. Mesmo com o colapso iminente, não existe essa possibilidade de tsunami na região devido à lagoa”, afirmou o tenente-coronel.

A mineração da Braskem em Maceió utiliza um sistema que consiste em um poço cavado que injeta água para a camada de sal, gerando a salmoura. Essa solução é retirada das minas para a superfície e, em seguida, elas são preenchidas com material líquido para dar estabilidade ao solo. Esse processo ocorreu de 1979 a 2019 na região.

A situação continua sendo monitorada de perto pelas autoridades, e a população local está sendo constantemente informada sobre as medidas de segurança a serem adotadas. O impacto dessa situação na comunidade continua sendo acompanhado de perto.

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