Desde abril, Travis Tygart tem sido uma voz ativa na denúncia da gestão da WADA em relação ao caso dos 23 nadadores chineses que testaram positivo em 2021 e não foram punidos, competindo nos Jogos de Tóquio no mesmo ano. Apesar de um promotor independente contratado pela WADA ter concluído no início de julho que a organização não favoreceu a China, o diretor da USADA argumenta que a postura da entidade antidoping precisa ser revista.
Para Tygart, a situação torna-se ainda mais clara agora de que a WADA violou suas próprias regras e precisa prestar contas por suas ações. Ele enfatiza a importância de a agência se transformar para cumprir seu papel verdadeiro como protetora dos atletas limpos, garantindo um ambiente esportivo justo e livre de dopagem.
A crítica de Tygart ao COI e à WADA ressalta a importância da transparência e integridade no controle antidoping, a fim de preservar a credibilidade e a ética no esporte de elite. A expectativa é de que as entidades responsáveis revisem suas políticas e práticas, visando garantir a igualdade de condições para todos os atletas e o cumprimento rigoroso das normas antidoping em eventos esportivos de grande relevância como os Jogos Olímpicos.