CNBB defende equiparação de pena por aborto em casos permitidos por lei após 22 semanas de gestação: o debate sobre proteção à vida.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifestou-se nesta sexta-feira (14) em defesa do Projeto de Lei 1904, que propõe equiparar à pena por homicídio simples os abortos realizados após as 22 semanas de gestação nos casos permitidos por lei, como estupro, tanto para as mulheres quanto para os médicos que realizarem o procedimento.

Segundo a CNBB, o debate em torno do PL 1904 deve considerar a importância da defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, desde a concepção até a morte natural. A aprovação da urgência para a tramitação do projeto pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (12) foi um passo importante, pois legitimou a discussão sobre o tema.

Na nota divulgada pela entidade, também foi cobrada a aprovação de projetos que vão além do PL 1904, visando garantir direitos tanto ao nascituro quanto à gestante. A mensagem deixada pela CNBB é clara: diante da escolha entre a vida e a morte, a opção deve sempre ser pela vida, tanto da mulher quanto do bebê.

O projeto de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) levanta questões fundamentais relacionadas aos direitos reprodutivos e à proteção da vida, gerando debates e reflexões na sociedade. A CNBB, como representante da Igreja Católica no Brasil, posiciona-se em defesa da vida desde a concepção, reforçando os valores éticos e morais que regem a instituição.

O posicionamento da CNBB em relação ao PL 1904 demonstra a importância do tema e a necessidade de uma discussão ampla e respeitosa sobre o assunto. A proteção da vida e a garantia de direitos são pautas essenciais que devem ser debatidas e analisadas com seriedade e responsabilidade por todos os agentes envolvidos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo