Repórter São Paulo – SP – Brasil

Cinco perguntas fundamentais para construir um portfólio eficiente e evitar investimentos frustrantes

No mercado de investimentos, é comum encontrar carteiras construídas de forma aleatória e ineficiente. Isso ocorre porque muitos investidores não respondem às cinco perguntas básicas necessárias para definir um portfólio eficiente. Essas perguntas têm o objetivo de guiar o investidor em sua jornada e garantir que suas expectativas sejam atendidas.

Assim como quando buscamos um pacote de viagem, é fundamental ter respostas para algumas perguntas básicas. Para onde deseja ir? Quanto tempo deseja ficar? Quanto pode gastar? Quão rápido deseja chegar? Se não tivermos respostas para essas perguntas, é muito provável que a viagem não atinja nossas expectativas e seja frustrante. O mesmo ocorre com os investimentos.

A jornada dos investimentos para aposentadoria é similar a uma viagem. Sem as respostas adequadas, o investidor fica desanimado, abandona os investimentos e até critica aqueles que tentam investir.

Por isso, é fundamental responder às cinco perguntas básicas para reduzir o risco de frustração. Primeiro, é importante saber quanto o investidor pode aportar periodicamente. Essa informação tem reflexo em todas as outras perguntas e deve definir qual patrimônio ele pode alcançar ao se aposentar.

Além disso, é necessário estabelecer um objetivo de retorno que torne viável alcançar o patrimônio desejado. Essa meta de retorno deve ser sempre uma taxa acima do IPCA, e não apenas o CDI. É importante lembrar que buscar o CDI é agir como um cachorro que corre atrás de uma roda de carro.

A questão da liquidez também é fundamental. É preciso saber qual a liquidez necessária para atender possíveis gastos de curto prazo, evitando a venda de ativos com prejuízo. Por outro lado, ter liquidez em excesso pode resultar na perda de rentabilidade.

O horizonte de investimentos também é uma preocupação importante. Saber por quanto tempo o dinheiro ficará investido permite ao investidor entender que nem toda a carteira precisa ser líquida. Em investimentos de longo prazo, como uma aposentadoria planejada para daqui a 20 anos, parte relevante dos ativos pode ser de renda fixa com taxas de juros mais altas.

Por fim, é fundamental entender qual o nível de risco que o investidor está disposto a aceitar em suas aplicações. Essa compreensão evita vendas prematuras em momentos de flutuação nos preços dos ativos.

Antes de investir, o investidor deve avaliar como cada ativo se encaixa em sua carteira, considerando as cinco respostas fundamentais. Dessa forma, evita-se aventuras desnecessárias e é possível aproveitar os benefícios esperados da jornada para aposentadoria.

Responder a essas perguntas traz uma maior eficiência ao portfólio, garantindo que o investidor esteja no caminho certo para atingir seus objetivos.

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