Cidade de São Paulo registra recorde de calor pelo segundo dia consecutivo, com temperatura de 34,7°C

No último sábado (23), a cidade de São Paulo registrou pelo segundo dia consecutivo um recorde de temperatura. Os termômetros marcaram 34,7ºC, a mesma temperatura alcançada na sexta-feira (22). Anteriormente, o dia mais quente havia sido no domingo passado (18), com 33,9°C. Esse recorde de temperatura também foi observado no inverno, no dia 13 deste mês, quando os termômetros chegaram aos 33,3°C. Vale destacar que antes desses três dias consecutivos de calor intenso no período mais frio do ano, a temperatura mais alta registrada em 2023 havia sido de 32,5°C, em janeiro, durante o verão.

Segundo as previsões meteorológicas, as temperaturas devem continuar subindo neste domingo (24) em São Paulo. O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) prevê um novo recorde de temperatura máxima do ano, podendo alcançar os 36°C durante a tarde. Mesmo durante a madrugada, a previsão é de calor, com temperaturas em torno dos 20°C e sensação de tempo abafado. A umidade do ar estará em declínio nas horas mais quentes, com valores mínimos próximos a 23%. Não há previsão de chuva para a capital e região metropolitana.

Uma onda de calor atinge todo o país neste domingo, com previsão de que 12 capitais brasileiras atinjam temperaturas máximas de pelo menos 35°C, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Apenas a cidade de Porto Alegre (RS) terá uma temperatura máxima abaixo de 30°C, com previsão de 21°C. Essa onda de calor fez com que São Paulo tivesse o inverno mais quente dos últimos 62 anos, com temperatura média da estação de 26°C. É o registro mais alto desde 1961, quando a cidade teve temperatura média de 25,2°C no inverno.

O Inmet alerta para a situação de grande perigo de altas temperaturas até domingo, tanto nas capitais como em áreas das regiões Centro-Oeste e Norte, além do interior de São Paulo. O aumento de temperatura caracteriza uma onda de calor quando há um acréscimo de 5°C em relação à média normal. Se esse aumento ocorrer em um período de 2 a 3 dias, o alerta é moderado. De 3 a 5 dias, o alerta passa a ser de perigo. E se a onda de calor se mantiver por mais de cinco dias consecutivos, o aviso é de grande perigo.

Essa elevação de temperatura é causada pela diminuição da nebulosidade e pela manutenção da temperatura da massa de ar elevada. Um fenômeno atmosférico de bloqueio prolonga os dias de altas temperaturas, fazendo com que os ventos ocorram em níveis superiores da atmosfera.

Diante desse cenário de calor extremo, a Defesa Civil emite alertas e recomendações para a população se proteger. Entre as dicas estão: hidratar-se adequadamente, evitar o consumo de bebidas alcoólicas em substituição à água, fazer refeições leves e frias com maior frequência ao longo do dia, preferir ambientes arejados e evitar aglomerações, proteger-se do sol utilizando chapéu, óculos escuros, roupas leves e protetor solar, usar soro fisiológico nos olhos e narinas, evitar a prática de exercícios físicos durante os horários de maior incidência de raios UV (das 11h às 17h) e evitar exposição excessiva ao sol, pois pode causar mal-estar e insolação.

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