Segundo relatos de moradores deslocados de Gaza, a resistência foi muito forte, com tiros e explosões que não pararam durante horas. Um pai de quatro filhos, que preferiu não se identificar por medo de represálias, descreveu a noite como uma das mais terríveis que já viveu. Esta situação é apenas um reflexo do intenso combate que tem assolado a região nas últimas semanas.
As tropas israelenses têm avançado em redutos militantes e encontrado resistência feroz, resultando em combates intensos e aterrorizantes. Nos distritos de Jabaliya e Shejjaiya, na cidade de Gaza, a violência atingiu níveis alarmantes. E isso apesar das ordens de evacuação de todo o norte semanas atrás. O sofrimento e a destruição parecem não ter fim.
A guerra entre Israel e o Hamas, que governa Gaza desde 2007, atingiu proporções drásticas desde que os militantes atravessaram a cerca para Israel e saíram em debandada pelas cidades, deixando mortos e reféns. O número de mortos e desaparecidos é chocante e reflete o impacto devastador que esse conflito tem causado na região.
As autoridades de saúde de Gaza afirmam que pelo menos 17.700 pessoas foram confirmadas como mortas em ataques israelenses, com milhares de outras desaparecidas e provavelmente mortas sob os escombros. A situação é ainda mais crítica na parte norte do enclave, onde os hospitais pararam de funcionar após os ataques israelenses.
O cenário é desolador e a situação é desesperadora para os habitantes da região. A comunidade internacional tem buscado uma solução para cessar essa guerra interminável, mas as consequências e o sofrimento causados por esse conflito já são irreparáveis. Enquanto isso, a Faixa de Gaza enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, com a população sofrendo as consequências de uma guerra sem fim.