Em entrevista ao programa SP1 da TV Globo, o barbeiro relatou que os agentes colocaram a mão em sua bicicleta e em seu braço, sem motivo aparente, obrigando-o a parar. A situação se tornou ainda mais tensa quando ele se recusou a descer da bicicleta, resultando em uma discussão e em sua imobilização pelos policiais.
Segundo Gustavo, os policiais o chamaram de “folgado” e o mandaram “respeitar a polícia”. Em seguida, ele foi algemado e colocado à força em uma viatura da GCM, onde teria sido agredido por cerca de 10 policiais. Posteriormente, foi conduzido à delegacia, onde os agentes teriam se recusado a ouvir sua versão dos fatos e registrar as agressões sofridas.
Apesar dos hematomas e da torção no braço, o barbeiro não teve as agressões mencionadas no boletim de ocorrência, levantando questionamentos sobre a conduta dos policiais e a transparência do sistema. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que o caso está em investigação, mas não explicou por que as agressões não foram registradas.
Diante da gravidade da situação, a Prefeitura de Osasco afastou os seis guardas civis metropolitanos envolvidos na abordagem e afirmou que eles serão investigados pela Corregedoria. Os nomes dos agentes não foram divulgados, dificultando a busca por esclarecimentos adicionais sobre o ocorrido. O espaço permanece aberto para manifestações e cobranças por justiça.