Além das vidas perdidas e das pessoas que estão desaparecidas, mais de 2,1 milhões de habitantes foram afetados pelas enchentes, sendo que 538.545 estão desalojados e 76.884 encontram-se em abrigos. A situação é de extrema gravidade e demanda a solidariedade e ações humanitárias para auxiliar as vítimas desse desastre natural.
A tragédia também teve um impacto significativo na economia do estado. Segundo a Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), quase 95% da atividade econômica foi afetada pelas cheias. Setores como o metalmecânico, móveis, derivados de petróleo e alimentos foram duramente atingidos, causando prejuízos incalculáveis para as empresas e trabalhadores locais.
Dentro das regiões mais afetadas, destaca-se a Região da Serra, que teve impacto severo na produção de veículos, máquinas, produtos de metal e móveis. Já na Região Metropolitana de Porto Alegre, os setores mais afetados foram metalmecânico, derivados de petróleo e alimentos.
A situação se agrava em outras regiões do estado, como no Vale dos Sinos, onde a produção de calçados foi fortemente prejudicada, e no Vale do Rio Pardo, que teve impacto nos segmentos de alimentos, carnes, massas e tabaco. Por fim, o Vale do Taquari enfrentou prejuízos nos setores de alimentos, calçados e químicos.
Diante desse cenário de destruição e perdas humanas e materiais, é fundamental que as autoridades competentes e a sociedade civil organizem esforços para prestar assistência às vítimas e promover a reconstrução das áreas afetadas. A solidariedade e a união de todos são essenciais para superar os desafios que se impõem diante desse desastre sem precedentes.