Chuvas devastadoras deixam 148 mortos, 124 desaparecidos e 806 feridos no Rio Grande do Sul, afetando mais de 2,1 milhões de pessoas.

No estado do Rio Grande do Sul, uma tragédia causada pelas chuvas intensas vem assolando a população. Até o momento, foram contabilizados 148 óbitos, 124 pessoas estão desaparecidas e 806 ficaram feridas, de acordo com informações fornecidas pela Defesa Civil. Mais de 2,1 milhões de habitantes foram afetados pelos desastres naturais, resultando em 538.545 desalojados e 76.884 pessoas abrigadas.

A situação se agrava ainda mais quando observamos o impacto nas atividades econômicas do estado. Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), quase 95% da economia local foi afetada pelas cheias, atingindo em especial os setores metalmecânico, móveis, veículos, autopeças, alimentos, derivados de petróleo, calçados, entre outros.

Diversas regiões do estado foram duramente afetadas pelos desastres naturais. Na Região da Serra, a produção metalmecânica e de móveis foi severamente prejudicada. Já na Região Metropolitana de Porto Alegre, os segmentos de veículos, autopeças, máquinas, derivados de petróleo e alimentos sofreram danos significativos.

A produção de calçados se destaca na Região do Vale dos Sinos, enquanto no Vale do Rio Pardo, os setores de alimentos, tabaco e carnes foram impactados. Por fim, na Região do Vale do Taquari, a produção de alimentos, calçados e químicos sofreu consequências negativas.

O presidente em exercício da Fiergs, Arildo Bennech Oliveira, ressaltou a gravidade da situação, afirmando que os principais polos industriais do Rio Grande do Sul foram diretamente afetados, comprometendo segmentos essenciais da economia estadual. A situação é de emergência e a solidariedade da população se faz fundamental para a recuperação dessas regiões atingidas.

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