O vice-chanceler uruguaio explicou que a China propôs uma lógica de “avançar em temas de sensibilidades decrescentes”, um caminho do meio que agrada a ambos os lados. Participaram do evento delegados dos quatro países fundadores do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai e China.
Para o Uruguai, é fundamental que o Mercosul estabeleça um TLC com a China, e o país inclusive iniciou conversas bilaterais nesse sentido. No entanto, essa postura causou tensões dentro do bloco regional, que ainda não conseguiu concluir o acordo com a União Europeia após mais de duas décadas de negociações.
Uma das maiores dificuldades para alcançar esse objetivo é a posição do Paraguai, que não mantém relações com a China devido ao reconhecimento de Taiwan. Esse impasse é um obstáculo importante nas negociações comerciais entre o Mercosul e a China.
O vice-chanceler uruguaio ressaltou a importância do diálogo realizado durante o encontro, destacando que não se tratou de um passo menor. Apesar das divergências e desafios enfrentados, as negociações comerciais entre o Mercosul e a China indicam um horizonte de possíveis acordos e parcerias no futuro.