Para viabilizar esse projeto ambicioso, a CCCC contará com um empréstimo chinês de 80 milhões de dólares, o equivalente a pouco mais de R$ 400 milhões. A vice-presidente da Nicarágua, Rosario Murillo, revelou à imprensa oficial que representantes dos Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda e Crédito Público do país estarão na China para finalizar as negociações que possibilitarão a assinatura dos documentos e contratos ainda hoje à noite.
“O projeto tem previsão para iniciar no último trimestre deste ano, e a cerimônia de assinatura é um passo fundamental para dar o pontapé inicial nessa parceria que trará benefícios não apenas para a Nicarágua, mas também para a CCCC”, declarou Murillo, que é esposa do presidente Daniel Ortega.
Com a assinatura desses acordos, o governo chinês reforça seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a cooperação energética com outros países. A construção da usina de energia solar na Nicarágua não apenas fortalecerá os laços entre os dois governos, mas também contribuirá significativamente para a redução da emissão de gases poluentes e para a expansão da matriz energética renovável no país centro-americano.
Esse novo empreendimento solidifica a presença da CCCC no mercado internacional de infraestrutura e energia, consolidando sua reputação como uma das principais empresas do setor. A expectativa é de que a usina de energia solar se torne um marco para o desenvolvimento sustentável na Nicarágua e um exemplo a ser seguido por outras nações em busca de soluções energéticas limpas e eficientes.