Chapa 1 é acusada de propaganda irregular em pesquisa divulgada pelo WhatsApp e Instagram, mas presidente considera decisão desproporcional.

Na última semana, a polêmica tomou conta das eleições do Conselho Federal de Medicina (CFM) após a Chapa 1 ser acusada de cometer propaganda irregular ao divulgar uma pesquisa no WhatsApp e no Instagram, sem apresentar documentos que comprovassem a veracidade do levantamento.

Segundo a denúncia, a Chapa 1 não teria detalhes sobre como a pesquisa foi realizada, levantando dúvidas sobre a transparência e idoneidade do processo. A falta de comprovação da veracidade da pesquisa foi um dos pontos que pesaram na decisão da comissão eleitoral de considerar a propaganda irregular.

Por outro lado, o presidente da comissão nacional eleitoral do CFM, Aldemir Humberto Soares, defendeu a Chapa 1, afirmando que a decisão de cassar a chapa foi desproporcional. Para Soares, não houve intenção de fazer propaganda, apenas de compartilhar o material com algumas pessoas pelo WhatsApp.

Além disso, ele criticou a comissão regional por considerar o envio da pesquisa por WhatsApp e a menção da mesma em um post no Instagram como “divulgação de informação falsa”. Para Soares, a interpretação foi equivocada e houve um excesso na decisão.

Ao comentar sobre a possibilidade de cassação da chapa, o presidente da comissão nacional eleitoral do DF ressaltou que, mesmo que a propaganda fosse considerada irregular, a cassação dependeria do descumprimento de uma intimação prévia para a retirada da publicidade.

Diante deste impasse, a situação segue indefinida e novos desdobramentos são aguardados para esclarecer a polêmica envolvendo a Chapa 1 nas eleições do CFM.

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