Chanceleres europeus se reúnem na ONU em apoio à Ucrânia enquanto ministro suíço convoca conferência de paz para este verão

O ministro suíço das Relações Exteriores, Ignazio Cassis, convocou uma conferência para este verão, convidando todos os Estados-membros a participarem. No entanto, a Rússia rejeitou a ideia, criticando os planos de negociação baseados na chamada fórmula da paz de Zelensky como “inúteis” e um “projeto utópico”. O embaixador russo na ONU, Vassili Nebenzia, afirmou que a proposta era um ultimato e apenas uma tentativa de atrair mais países para reuniões intermináveis.

Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, o secretário-geral António Guterres destacou a gravidade da situação na Ucrânia, descrevendo a guerra como uma ferida aberta no coração da Europa há dois anos. Para demonstrar solidariedade ao povo ucraniano, chanceleres europeus como David Cameron e Stéphane Séjourné viajaram à sede da ONU para participar das discussões.

Cerca de 50 países aliados de Kiev emitiram uma declaração conjunta, reafirmando seu apoio à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia. O ministro ucraniano Dmitro Kuleba ressaltou a importância deste apoio em um momento em que o Exército ucraniano enfrenta desafios, como o bloqueio da ajuda dos Estados Unidos e a escassez de recursos.

O Ocidente procurou mostrar seu apoio político à Ucrânia, destacando a importância de defender a liberdade e a independência do país. A situação na região tem sido tensa, com o agravamento da crise humanitária e a necessidade de medidas mais efetivas para resolver o conflito. A conferência proposta pelo ministro suíço pode ser um passo importante para promover o diálogo e buscar soluções para a situação na Ucrânia.

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