No primeiro dia de discussões, as divisões sobre as guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia marcaram o clima do encontro. A busca por soluções e abordagens conjuntas para esses conflitos foi destaque durante as reuniões, levando a debates intensos entre os representantes presentes.
Ao final do encontro, os participantes devem estabelecer a data da próxima reunião ministerial, prevista para o próximo mês em Nova York. A expectativa é de que a força do grupo seja demonstrada, uma vez que a última reunião acontecerá à margem da Assembleia-Geral da ONU em setembro, dois meses antes da cúpula de líderes do G20 no Rio. Neste evento, espera-se a divulgação de um comunicado conjunto com os resultados da presidência brasileira.
Além das discussões políticas e econômicas, o transporte das delegações oficiais dos eventos do G20 no Brasil chamou a atenção. Foi anunciado que, até novembro, os veículos híbridos e flex serão utilizados para esse fim, como parte de um acordo de cooperação entre o ministério das Relações Exteriores e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). A medida visa reforçar a importância do uso de fontes limpas de energia e a preocupação com o meio ambiente.
Com a presença de tantas lideranças globais e a diversidade de temas em pauta, o encontro de chanceleres do G20 no Rio de Janeiro certamente terá repercussões significativas nas relações internacionais e na formulação de políticas globais. A expectativa é de que as discussões e acordos estabelecidos durante esses dias influenciem o cenário político e econômico mundial nos próximos meses.