Chanceler chinês ameaça punir qualquer iniciativa de independência de Taiwan em entrevista no último domingo (14)

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, fez uma declaração enfática no último domingo (14) em relação à questão de Taiwan, afirmando que qualquer iniciativa que vise a independência da ilha será “duramente punida”. Segundo o chanceler chinês, aqueles que buscarem a independência estarão tentando dividir a China e, por isso, serão punidos tanto pela história quanto pela lei.

Essa declaração vem em um momento sensível, um dia após a eleição do presidente de Taiwan, Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista, cujo governo é visto com desconfiança por Pequim. Para a China, Taiwan é considerada parte de seu território, e a fala do ministro Wang Yi reforça a postura firme do país em relação a essa questão.

Ele também ressaltou que, independentemente dos resultados das eleições, o fato de que há apenas uma China e que Taiwan é parte dela não será alterado. Além disso, enfatizou que Taiwan nunca foi e nunca será um país, tanto no passado quanto no futuro. Essas declarações mostram a firmeza da posição chinesa em relação à soberania de Taiwan e sua rejeição à independência da ilha.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também abordou o tema, garantindo que, apesar do resultado das eleições em Taiwan, seu país não apoiará a independência da ilha. Para Biden, os EUA não apoiam a independência de Taiwan. Essa declaração, vinda de uma das principais potências mundiais, mostra o alinhamento com a posição da China em relação a esse assunto delicado.

O posicionamento enérgico da China e o respaldo dado pelos EUA deixam claro que a questão de Taiwan continua sendo um ponto de tensão e disputa geopolítica no cenário internacional. Enquanto o governo chinês se mostra rígido em sua posição de soberania sobre Taiwan, a ilha enfrenta desafios políticos e diplomáticos em sua busca por reconhecimento e autonomia. A situação permanece delicada e sujeita a desdobramentos que podem impactar as relações internacionais nos próximos anos.

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