Repórter São Paulo – SP – Brasil

Cerca de 300.000 pessoas fogem após intensos combates e crise humanitária em país africano em guerra desde abril

Em 15 de dezembro, a cidade de Abril foi invadida em meio a um conflito que já se estende há meses no país. Após quatro dias de intensos combates, cerca de 300.000 pessoas fugiram do estado, muitas delas em estado de pânico e a pé, de acordo com informações da ONU.

A agência da ONU para as migrações (OIM) descreveu a situação como uma “tragédia humana de proporções gigantescas” que só serve para agravar a crise humanitária que já atinge o país. Com a guerra em curso desde abril, as hostilidades entre o chefe do Exército oficial, o general Abdel Fattah al Burhan, e o líder paramilitar das FAR, seu ex-aliado Mohamed Hamdan Daglo, têm causado um impacto significativo na população.

Ibrahim e sua família buscaram refúgio em Sennar, a 100 km ao sul de Wad Madani, mas ainda enfrentam dificuldades para encontrar um lugar para se abrigar. Da mesma forma, Abdelrahim Imam, de 44 anos, encontrou abrigo na casa de um amigo em Al Faw, a 75 km de Wad Madani.

A violência do conflito já resultou em mais de seis milhões de deslocados e pelo menos 12.000 mortos, de acordo com dados da ONU. No entanto, o balanço é incerto devido à falta de comunicação em diversas regiões do país.

A situação no país africano é alarmante e a comunidade internacional precisa agir o mais rápido possível para conter a violência e garantir a segurança e o suporte necessário para as milhares de pessoas afetadas pelo conflito. A crise humanitária só tende a se agravar e é urgente que sejam tomadas medidas eficazes para garantir a proteção da população civil e o fim do conflito.

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