Ceran: Quem controla o complexo energético da usina atingida pelo rompimento parcial da barragem? Agência Nacional de Energia Elétrica ainda não se pronunciou.

Na última quinta-feira, a Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) detectou um rompimento parcial no trecho direito da barragem da usina 14 de Julho, localizada no Estado do Rio Grande do Sul. A situação causou preocupação devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e às fortes chuvas que atingiram a região desde a última terça-feira.

A Ceran é controlada pela CPFL – Geração de Energia, que detém 65% da companhia. A Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G) possui 30% e a Statkraft Energias Renováveis detém os 5% restantes. Com essa divisão de responsabilidades, a empresa está sendo pressionada a agir de forma rápida e eficiente para solucionar o problema.

Em entrevista à CNN, o secretário Artur Lemos explicou que o rompimento ocorreu no lado direito da barragem, onde não estão as comportas, o que aumenta o risco de colapso total da estrutura. Para evitar uma situação mais grave, a equipe técnica da Ceran precisa acessar as comportas e abri-las para reduzir a pressão sobre a barragem.

Até o momento, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não se pronunciou sobre a situação, deixando a população local ainda mais apreensiva. É fundamental que medidas emergenciais sejam tomadas para evitar maiores danos e garantir a segurança dos moradores da região.

Diante desse cenário, a Ceran e os órgãos competentes precisam agir com transparência e agilidade, mantendo a população informada sobre os riscos e as medidas que estão sendo adotadas para resolver o problema. A segurança das pessoas e a preservação do meio ambiente devem ser as prioridades nesse momento de crise no complexo energético.

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