Mussa, que lidera uma força-tarefa empresarial responsável por elaborar recomendações aos governos do G20 na área de transição energética e clima, ressaltou a necessidade de repensar o modelo de combate aos incêndios, investindo em novas tecnologias mais eficazes. Para ele, o combate aos incêndios com caminhão-pipa é apenas paliativo, sendo necessário encontrar soluções mais efetivas e definitivas.
Além disso, Mussa enfatizou a importância do desenvolvimento do mercado de carbono como um dos principais caminhos a serem trilhados pelo Brasil na discussão climática. Ele ressaltou a necessidade de um mecanismo global firme que remunere a floresta em pé, destacando a importância da cooperação internacional para enfrentar o problema.
Em relação às medidas legais, Mussa defendeu a necessidade de repensar não apenas o setor público, mas também o privado, para se preparar para as mudanças climáticas. Ele ressaltou a importância de garantir a segurança das metas estabelecidas e a necessidade de penalizar o descumprimento dessas metas, tornando-o um crime ambiental.
No âmbito do G20, a força-tarefa de transição e clima recomendou o aumento da produção de renováveis, a melhoria da eficiência energética e a criação de um mercado de carbono global até 2030. A proposta visa proporcionar um mecanismo de compensação entre os países, incentivando a redução das emissões de carbono e a preservação das florestas.
Diante desse cenário, Ricardo Mussa enfatiza a importância de repensar as estratégias de combate aos incêndios e de fortalecer o mercado de carbono como formas eficazes de enfrentar os desafios climáticos e alcançar a descarbonização do planeta.