Em uma entrevista concedida à rádio Gaúcha, Pal revelou que a espessura do asfalto em algumas partes da pista chega a 60 centímetros. A estimativa da CEO é que as obras de reconstrução da sub-base, feita de uma mistura de cimento, e do asfalto comecem em dezembro, o que pode atrasar a retomada das operações no aeroporto.
Tanto a Fraport Brasil quanto o governo federal projetam a possibilidade de reabrir parcialmente o aeroporto na segunda quinzena de dezembro. Após uma vistoria minuciosa, foi determinado que a limpeza da pista e das instalações internas do aeroporto é o primeiro passo para avaliar os danos causados pela inundação.
O processo de avaliação dos danos inclui testes e sondagens do pavimento da pista, que serão enviados para análise técnica. A CEO da Fraport Brasil mencionou que estão sendo realizados furos na pista para verificar o estado do asfalto na parte inferior. Todo o material retirado está sendo submetido a testes em laboratórios para identificar a resistência do asfalto após semanas de inundação.
O custo total estimado para as obras de recuperação do aeroporto devido à inundação é de cerca de R$ 1 bilhão, valor que está sendo compartilhado com o governo federal. A Fraport possui um seguro contra enchentes, porém o valor de cobertura de R$ 130 milhões não é suficiente para as despesas. A CEO afirmou que a concessionária está em diálogo com a Anac sobre o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato do aeroporto.
O aeroporto Salgado Filho está fechado desde maio e a recuperação completa das operações ainda demandará tempo e investimento significativo.
Com a incerteza do retorno das atividades aeroportuárias, é crucial aguardar a conclusão das avaliações técnicas para determinar o cronograma e os custos necessários para a reabertura do aeroporto. A população e as autoridades aguardam ansiosas por novas atualizações sobre a situação do Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre.