A Justiça de São Paulo acatou o pedido da Conib e determinou uma multa de R$ 500 por dia ao jornalista, caso ele mantivesse postagens que a entidade considera como promovendo o racismo contra judeus. Altman, que é judeu, não é o único membro da comunidade judaica a fazer declarações críticas recentes às violações aos direitos humanos dos palestinos cometidas durante a ofensiva militar contra a Faixa de Gaza perpetrada pelo Estado de Israel.
Em resposta à iniciativa da CONIB, Altman afirmou que o comportamento da entidade é previsível e que sua história é repleta de manobras e artimanhas para defender os crimes praticados pelo regime que representa. Ele também apontou os vínculos da CONIB com a extrema direita brasileira.
A controvérsia em torno das declarações de Altman trouxe à tona a discussão sobre o antissionismo e o antissemitismo e se são conceitos realmente interligados. O jornalista se posiciona contra o sionismo, que considera como uma corrente racista e colonial, enquanto a CONIB acusa suas declarações de promover o racismo contra judeus.
A situação envolvendo Breno Altman e a CONIB continua a gerar debate e reflexão sobre os limites da liberdade de expressão, os significados do antissionismo e do antissemitismo e as nuances das relações internacionais, especialmente no que diz respeito aos conflitos entre Israel e Palestina.