Cenário mundial em colapso: guerra na Ucrânia e genocídio na Palestina revelam a crise da geopolítica global

O mundo encontra-se em meio a um turbilhão de crises, que vão desde o colapso climático até abalos na democracia-liberal. Essa situação caótica tem sido agravada pela política externa dos Estados Unidos, na tentativa de conter a queda hegemônica já prevista. O governo Biden escolheu reativar a OTAN e intensificar as zonas de tensão geopolítica, o que culminou na escalada de tensão entre Rússia e Ucrânia e resultou em uma guerra prolongada.

Para entender o conflito na Ucrânia, é necessário analisá-lo como um embate geopolítico de grande complexidade internacional. Protestos como o Euromaidan em 2013 foram apenas o estopim de um cenário de disputa de influência entre Rússia e Ocidente. O país, historicamente em disputa territorial, tornou-se independente em 1991, após a dissolução da União Soviética.

Em meio a diferentes levantes no mundo, incluindo o conhecido Junho de 2013, a Ucrânia viu os protestos evoluírem para conflitos armados entre forças ucranianas e separatistas pró-russos em regiões como Donetsk e Lugansk. Em 2014, a guerra efetivamente começou no leste da Ucrânia, marcando o início das tensões bélicas.

No ano de 2022, novas movimentações da OTAN para a Ucrânia ameaçaram a soberania territorial russa, desencadeando uma operação militar russa no território ucraniano. A comunidade internacional então adotou sanções contra a Rússia, mas o país conseguiu reorganizar seu comércio internacional de forma ágil.

Além disso, em 2023, um genocídio explícito contra os palestinos foi iniciado por Israel, com apoio dos Estados Unidos. Essa política genocida aqueceu a indústria militar e ressaltou a profunda crise dos direitos humanos e do Direito Internacional, desafiando a atuação dos organismos multilaterais como a ONU.

Nesse contexto, o presidente Lula tem se destacado na denúncia dos genocídios e na defesa de uma reforma do Conselho de Segurança da ONU. O mundo encontra-se em um impasse geopolítico, com diferentes atores disputando a realidade política futura. A dinâmica desse novo mundo multipolar é influenciada pela indústria bélica e pelo capital financeiro, sendo importante repensar a arquitetura financeira global e a governança securitária para garantir um futuro equilibrado e pacífico para a humanidade.

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