Durante seu discurso, Nasrallah falou sobre a independência das organizações de resistência, destacando que cada uma toma suas decisões com base em seus próprios interesses e nos de suas populações. Ele também mencionou o crescente apoio à causa palestina no Oriente Médio e no mundo, ressaltando que o Hamas alcançou o mais alto nível de apoio de sua história entre a população palestina. Nasrallah ainda apontou que a imagem de Israel no mundo entrou em colapso e que o país falhou em seus objetivos.
Ao dirigir suas palavras ao ministro do gabinete de guerra israelense, Yoav Gallant, Nasrallah afirmou que Israel não alcançará seus objetivos de guerra. Ele enfatizou que a terra da Palestina pertence exclusivamente ao povo palestino e que Israel não conseguiu libertar seus reféns nem controlar a Faixa de Gaza. Nasrallah ainda assegurou que Israel sofrerá novos ataques da resistência palestina e que está no caminho da extinção.
O líder do Hezbollah também alertou para a possível ocorrência de uma guerra no Líbano causada por Israel, ressaltando que o único empecilho para isso é a existência do Hezbollah. Ele concluiu seu discurso prometendo que o assassinato de um dos líderes do Hamas não ficará impune.
Em resposta ao discurso de Nasrallah, o Hezbollah anunciou que atingiu um grupo de soldados israelenses com mísseis perto de Jal el-Alam, resultando na morte de dois de seus combatentes. Enquanto isso, o exército israelense afirmou que os foguetes caíram em campo aberto no norte de Israel, segundo o jornal israelense Haaretz.
O discurso de Nasrallah e a subsequente resposta do Hezbollah revelam a tensão crescente entre o Líbano e Israel, destacando a tenacidade do grupo e a disposição de resistir à agressão israelense. Este foi mais um capítulo na longa e conturbada história de conflitos na região do Oriente Médio, e pode sinalizar um período de maior instabilidade nos próximos meses.