Casal condenado por sequestro de recém-nascida na Maternidade Carmela Dutra, no Rio, com pena de 10 anos para ela e medidas cautelares para ele.

A Justiça do Rio de Janeiro condenou um casal acusado de sequestrar uma recém-nascida da Maternidade Carmela Dutra, localizada na Zona Norte do Rio. O caso ocorreu em junho do ano passado e teve desdobramentos recentes, com a sentença imposta aos acusados.

Fabíola Santos da Silva foi condenada a 10 anos de prisão em regime fechado, enquanto André Corrêa Caetano terá que cumprir medidas cautelares por 7 anos. De acordo com as investigações, Fabíola se aproximou da mãe da criança, Nathally Delgado de Souza Leão, quando ainda estava grávida e internada na maternidade. Após o parto, ela levou a criança com a ajuda de André e a registrou com outro nome.

O juiz Flávio Itabaiana justificou a prisão de Fabíola pela necessidade devido a seus antecedentes criminais e por ter se aproveitado da vulnerabilidade social da mãe da bebê. Em relação a André, o magistrado optou por seguir uma decisão do Superior Tribunal de Justiça e substituiu a prisão pelo uso de tornozeleira eletrônica.

Esse desdobramento do caso reacende o debate sobre a segurança em maternidades e hospitais, onde não é incomum ocorrerem casos de roubos de recém-nascidos. A vulnerabilidade das mães e a facilitação do acesso de pessoas sem autorização nas unidades de saúde contribuem para esse tipo de crime.

A justiça, ao condenar o casal responsável pelo sequestro da criança, demonstra a importância de punir severamente esse tipo de crime, que causa grande comoção na sociedade. Além disso, é fundamental que os órgãos de segurança e as unidades de saúde reforcem as medidas de vigilância e controle de acesso, buscando garantir a segurança das mães e dos recém-nascidos.

As consequências desse crime não se limitam apenas à punição dos culpados, mas também ao impacto emocional e psicológico na família da criança sequestrada. Diante disso, é necessário um trabalho intenso de assistência e apoio à família da criança recuperada, visando proporcionar o suporte necessário para superar o trauma vivenciado.

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