Casa Branca de Biden lança American Climate Corps para formar 20 mil jovens para empregos na economia verde

A Casa Branca anunciou recentemente o lançamento do American Climate Corps, uma iniciativa que visa formar 20 mil jovens para trabalhar na economia verde. Essa medida faz parte dos esforços do presidente Joe Biden para combater as mudanças climáticas e limitar o aquecimento global a menos de 1,5 graus Celsius, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris. No entanto, a administração Biden foi criticada por suas políticas contraditórias em relação aos combustíveis fósseis.

Enquanto o governo de Biden se compromete com a transição para energias renováveis e a proteção do meio ambiente, ele também tem impulsionado a produção de petróleo e gás a níveis recordes. Essa contradição tem levado os cidadãos a protestarem contra o que consideram ser uma postura hipócrita por parte do governo.

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Recentemente, uma mega-marcha foi realizada para exigir o fim dos combustíveis fósseis. Além disso, atos de desobediência civil ocorreram em Nova York e Washington, como o fechamento de entradas para instituições financeiras e órgãos governamentais. Os manifestantes exigem que Biden declare uma emergência climática e pare de financiar o setor petrolífero.

Enquanto Biden lançava o American Climate Corps, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também estava presente na reunião anual da ONU. Lula conseguiu duas reuniões com Biden durante o evento e anunciou a formação de uma Associação pelos Direitos dos Trabalhadores, que visa promover os direitos laborais e destacar a importância dos sindicatos na luta contra as mudanças climáticas. Além disso, Lula enviou uma delegação para se reunir com representantes do sindicato UAW e expressar solidariedade à greve dos trabalhadores do setor automotivo nos Estados Unidos.

Enquanto os líderes realizavam reuniões bilaterais e discursos na Assembleia Geral da ONU, diversas questões globais continuavam sem solução. Estima-se que mais de 90 mil crianças tenham morrido por causas evitáveis durante a semana do evento, e milhões de menores ainda sofrem com a desnutrição. Além disso, o planeta continua perdendo espécies e água, e as guerras continuam a produzir números alarmantes.

Apesar das emergências globais, os líderes continuaram a participar de eventos e jantares de gala. Esses encontros mostram que, mesmo com tantos desafios urgentes, ainda há espaço para luxo e pompa.

No geral, a reunião anual da ONU foi marcada por discussões sobre as mudanças climáticas, os direitos dos trabalhadores e as questões de justiça global. No entanto, é necessário um compromisso real e ação concreta por parte dos líderes mundiais para enfrentar esses desafios e garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.

Matéria elaborada por [jornalista], especial para Diálogos do Sul.

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