Os dados do Datafolha revelam que Marçal se tornou um concorrente competitivo, empatando com Guilherme Boulos (PSOL) e ultrapassando Nunes. Esse crescimento repentino tem sido atribuído ao engajamento do influenciador nas redes sociais e a sua campanha agressiva, marcada por polêmicas e acusações sem provas.
A subida de Marçal também suscita reflexões sobre possíveis rachas no campo da direita e movimentos estratégicos que Nunes precisará fazer para frear o avanço do candidato do PRTB. Enquanto partidários de Lula contam com o apoio do ex-presidente para conquistar votos na periferia, os aliados do governo já consideram as implicações dessa disputa para as eleições futuras, inclusive as de 2026.
A resposta do bolsonarismo ao surgimento de Marçal não foi condescendente. Críticas diretas e distanciamento por parte de Jair Bolsonaro e seus filhos indicam uma divisão no apoio ao influenciador, que desafia a estratégia nacional do grupo político. Flávio Bolsonaro, em evento no STJ, deixou claro que as escolhas para as eleições municipais de 2024 terão impacto nas eleições de 2026 e pediu aos eleitores que sigam as indicações do presidente Bolsonaro.
A incerteza e a tensão no cenário político da capital paulista refletem o ambiente volátil e imprevisível das disputas eleitorais. O suporte de figuras influentes e os movimentos estratégicos dos candidatos serão cruciais para definir os rumos dessa corrida eleitoral e para antever as possíveis consequências para o cenário político nacional em um futuro próximo.