Candidato do PSOL passa por processo de “morphing” e cria o “Luloulos” em convenção partidária neste sábado.

O atual cenário político nacional está dando espaço para um novo fenômeno que está sendo chamado de “mophing”, termo originado do universo da computação. Esse termo se refere ao processo de transformar uma cara em outra, e foi visto pela primeira vez no clipe da música Black and White, de Michael Jackson. No entanto, agora essa técnica está sendo aplicada de forma analógica na política brasileira.

O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, tem sido o protagonista desse experimento político. Seu rosto vem passando por diversas transformações, começando pela suavização de suas feições com as características de sua vice, Marta Suplicy. Após a convenção do último sábado, Boulos emergiu como um novo personagem: o Luloulos, uma fusão política entre ele e o ex-presidente Lula.

Essa estratégia, que consiste em associar a imagem de Boulos à de Lula, envolve discursos emocionados e cheios de promessas de mudança. Tanto Boulos quanto Lula acreditam que essa união política pode ser a chave para combater a extrema direita e trilhar um novo caminho para o país. Enquanto Bolsonaro está inelegível, Lula parece apostar suas fichas em um futuro candidato chamado Tarcísio, alguém que tem recusado convites do governo.

Além disso, o cenário político em São Paulo também está movimentado. Marta Suplicy, que retorna ao PT após um período longe do partido, reforça a ideia de renovação política e pacificação do país. Segundo ela, Boulos representa esse novo caminho, enquanto os demais candidatos significam um retrocesso.

Dessa forma, o “mophing” político de Boulos e o apoio de figuras como Lula e Marta Suplicy estão moldando uma campanha eleitoral marcada por alianças inesperadas e discursos de esperança em um novo futuro para o Brasil. A partir dessa nova configuração política, o país se prepara para um embate eleitoral que promete ser intenso e cheio de surpresas.

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