Essa postura contrasta com a aproximação de alguns políticos de direita que têm se aproximado do candidato à medida que ele ganha destaque nas pesquisas para a prefeitura de São Paulo. Questionado pela coluna sobre a suspensão do X, Marçal optou por não responder.
Vale ressaltar que o candidato já foi alvo de censura anteriormente, quando suas principais contas nas redes sociais foram suspensas por uma liminar da Justiça Eleitoral, que investiga denúncias de que ele teria pago seguidores para manipular a opinião pública a seu favor.
Marçal tem evitado atacar o ministro Alexandre de Moraes, responsável pela ordem de suspensão do X no Brasil, mesmo após discussões com figuras como o vereador Carlos Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. O candidato inclusive saiu em defesa do magistrado quando a Folha de S. Paulo revelou comunicações entre seus assessores e o TSE e o STJ.
Com o crescimento de Marçal nas pesquisas, onde ele agora aparece empatado tecnicamente com Ricardo Nunes (MDB), candidato apoiado por Jair Bolsonaro, o tom dos ataques contra ele diminuiu. Carlos chegou até a ligar para Marçal, indicando uma mudança na postura da família Bolsonaro em relação ao candidato do PRTB.
Diante desse cenário, fica evidente a estratégia política adotada por Marçal ao se manter neutro em relação a temas sensíveis e procurar manter uma postura conciliadora, mesmo diante de críticas e polêmicas envolvendo personalidades de destaque no cenário político nacional.