Fontes próximas à família Bolsonaro revelaram que a declaração de Tarcísio gerou um mal-estar, uma vez que ele afirmou que votaria nulo, apesar de ressaltar que “não existe o voto nulo”. No entanto, ressaltaram que, até o momento, Carlos Bolsonaro foi o único a se posicionar sobre o assunto, sendo conhecido por atuar alinhado ao pai, o presidente Jair Bolsonaro.
Em entrevista, Tarcísio justificou sua declaração como uma reação irônica e em tom de brincadeira diante da falta de confiança nas opções disponíveis. Ele afirmou categoricamente que não votaria em Boulos, alegando que o candidato do PSOL não inspira confiança e interromperia os trabalhos em parceria com o governo do Estado. Sobre Marçal, Tarcísio não descartou o voto, mas destacou que o candidato não apresentou propostas claras e sua campanha seria focada apenas em “lacração”.
Para Tarcísio, o apoio da direita a Marçal abriria caminho para uma vitória de Boulos no segundo turno, uma vez que o candidato do PSOL possui condições de derrotar o candidato do PRTB, segundo as pesquisas. Por outro lado, os levantamentos indicam que Nunes seria favorito em um confronto direto com Boulos.
Com a proximidade das eleições, a política em São Paulo se torna ainda mais movimentada e as alianças se revelam como peças-chave nesse tabuleiro eleitoral. A população aguarda ansiosa para ver como essas disputas se desenrolarão e quais serão os rumos que a cidade tomará sob a liderança do novo prefeito.