Mello Araújo, que é coronel da reserva da Polícia Militar, justificou sua decisão afirmando que em casa optaram por não vacinar os filhos, citando problemas de saúde enfrentados por familiares após a vacinação. Ele destacou a importância das vacinas em geral, mas expressou desconfiança em relação à vacina desenvolvida rapidamente para a pandemia.
Além disso, o candidato endossou o discurso negacionista de Bolsonaro ao afirmar que a disponibilização da vacina foi o que importava e que não faltaram doses para a população. Ele também questionou se mentiria para o povo apenas para vencer uma eleição, em uma clara referência ao ex-presidente.
Essas declarações de Mello Araújo surgiram em meio a um cenário de mudanças de posicionamento do candidato Ricardo Nunes em relação à vacinação. Inicialmente a favor da obrigatoriedade da vacina, Nunes passou a se posicionar contra, o que gerou discordância dentro de sua própria campanha.
A postura do candidato a vice-prefeito reflete a polarização que a questão da vacinação vem gerando na política brasileira, com diferentes abordagens e interpretações sobre a eficácia e segurança das vacinas. Apesar das evidências científicas apontando para a importância da imunização no combate à pandemia, figuras políticas como Bolsonaro e seus seguidores continuam a disseminar teorias negacionistas.