A vereadora Tati Ervite, que acompanhava Canella no momento, foi quem o levou na direção de Kim do Babi. Apesar disso, Canella negou qualquer ligação com a milícia e afirmou desconhecer a identidade de Kim do Babi. Ele justificou que, como candidato, é comum participar de diversos eventos e não investigar o passado criminal das pessoas com quem tira fotos.
Segundo informações do jornal O Globo, Kim do Babi já foi preso em 2019 sob acusação de ser o braço direito de um líder criminoso da região. Após ser solto em 2022, ele continua comparecendo regularmente à Justiça. Além disso, entre 2014 e 2017, Kim do Babi também foi preso por envolvimento em homicídios.
O vereador Eduardo Araújo, do mesmo partido de Tati Ervite, também foi mencionado na denúncia como integrante do grupo criminoso. Araújo, por sua vez, vem apoiando a candidatura de Canella à prefeitura de Belford Roxo e tem participado de eventos eleitorais ao seu lado.
Diante desse cenário, a campanha de Canella enfrenta desafios para se distanciar de possíveis associações com grupos criminosos, principalmente em uma região onde a presença de milícias é uma realidade preocupante. Resta saber como o candidato irá lidar com essa polêmica e manter a sua imagem pública durante a corrida eleitoral.