A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) definiu nove bairros para realizar o 6º mutirão para prevenção e combate à dengue. A ação começa às 8h deste sábado (9) e os agentes da Pasta devem percorrer imóveis das seguintes regiões no período da manhã.
Os locais foram selecionados por causa do número de casos confirmados ou suspeitos de dengue nos últimos 14 dias e o objetivo é mobilizar a população para cuidados, justifica a prefeitura. A iniciativa visa conscientizar os moradores sobre a importância de eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti e prevenir a proliferação da doença.
O mutirão reunirá pelo menos 100 agentes da Saúde, incluindo trabalhadores da empresa terceirizada Impacto Controle de Pragas. Eles estarão uniformizados com camiseta branca, com logo da empresa, e calça cinza, facilitando a identificação durante a ação.
Uma preocupação é que mais de 51,7% dos imóveis estavam inacessíveis durante os mutirões anteriores, seja por estarem desocupados ou por impedimento dos moradores. Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde faz um apelo para que a população colabore e permita o acesso dos agentes para realizar vistorias e ações de combate ao mosquito transmissor da dengue.
Além da mobilização dos agentes de saúde, a Prefeitura repetirá a estratégia de utilizar drones para identificar possíveis criadouros em imóveis desocupados ou em situação de abandono. Essa medida, respaldada por uma decisão judicial de 2020, visa otimizar os esforços de combate à dengue.
O mutirão contará com o apoio de profissionais de diversas secretarias municipais, como Serviços Públicos, Habitação, Educação, Assistência Social, Trabalho e Renda, além da Guarda Municipal, Defesa Civil, Sanasa e Emdec. Em caso de dúvidas sobre a identificação de criadouros do mosquito, a população pode entrar em contato pelo telefone 199 da Defesa Civil.
Dados recentes apontam que Campinas registrou 12.487 casos confirmados de dengue até o momento, com uma morte. Além disso, foram identificados dois casos importados de chikungunya. Diante desse cenário, a mobilização da população se torna essencial para evitar a propagação dessas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
