O presidente da entidade, Ricardo Berkiensztat, informou que as imagens foram cedidas às autoridades locais e que será feito um boletim de ocorrência. Ele expressou sua preocupação com o ocorrido, afirmando que a importação desse tipo de conflito para a região é algo que gera muita apreensão, principalmente em uma cidade como Santos, que não tem histórico de problemas entre as comunidades.
Berkiensztat também classificou o ato como “antissemita”, ressaltando que atingir templos religiosos não ajuda em nada a causa Palestina, já que se trata de um ataque à religião, e não ao Estado. Ele destacou que a normalização desse tipo de protesto tem resultado em danos tanto no Brasil quanto no mundo.
Procurada pelo UOL, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que ainda não foi registrado boletim de ocorrência sobre o caso. As autoridades locais estão investigando o ocorrido e esperam identificar o responsável pelas ações de vandalismo.
Vale ressaltar que atos como esse são considerados crimes e estão sujeitos às penalidades previstas na lei de crimes ambientais, que prevê penas de detenção de três meses a um ano, além de multa. Portanto, a justiça deve ser feita para que o responsável seja devidamente punido pelo seu comportamento criminoso.
É importante que a sociedade repudie atos de vandalismo e violência, promovendo a convivência pacífica entre as diferentes comunidades e religiões, construindo um ambiente de respeito mútuo e harmonia. A Federação Israelense de São Paulo espera que as autoridades competentes ajam rapidamente para solucionar o caso e garantir a segurança e a integridade dos templos religiosos e da comunidade em geral.