O incidente se deu após o lançamento de drones pelo Hezbollah contra o norte de Israel, sendo apenas um prelúdio para um ataque coordenado com o apoio do Irã. Esta ação é uma tentativa de vingança pelos assassinatos ocorridos na semana passada, quando Israel matou o principal comandante operacional do Hezbollah em um ataque aéreo ao sul de Beirute. Em retaliação, um ataque em Teerã vitimou o líder político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh.
As tensões entre Israel, Hezbollah e Irã remontam a anos e têm potencial para deflagrar um conflito regional de grandes proporções. Não está claro quais caças foram utilizados por Israel, mas devido ao alcance provavelmente se tratam de modelos F-15, F-16 ou F-35. O objetivo de Tel Aviv é a retirada do Hezbollah de uma região do sul do Líbano, conforme preconizado pela ONU.
O contexto atual da situação é a guerra em curso na Faixa de Gaza, desencadeada pelo Hamas desde outubro passado. Os EUA monitoram atentamente a situação, enquanto o Irã pediu uma reunião da Organização de Cooperação Islâmica para debater o tema. Os riscos de uma escalada militar são iminentes, especialmente considerando que grupos pró-Irã já promoveram ataques no Iraque e no mar Vermelho contra interesses ocidentais.
A comunidade internacional, representada pela Rússia, demonstra preocupação com a possibilidade de perda de controle da situação e pede moderação nas ações. Enquanto a linha-dura israelense enxerga uma oportunidade para destruir o programa nuclear iraniano, Teerã busca uma demonstração de força sem desencadear uma guerra generalizada. O cenário atual revela um delicado equilíbrio de forças que pode ser rompido a qualquer momento.