A decisão de deixar a região veio após a retomada dos bombardeios de Israel sobre Gaza, que atingiram também o sul do território. Os brasileiros que têm nacionalidade palestina optaram por permanecer na região, esperando por um cessar-fogo prolongado que ainda não se concretizou. No entanto, com a escalada do conflito, decidiram buscar a assistência da embaixada do Brasil na Palestina para facilitar sua saída da região.
Uma lista com 86 nomes de brasileiros foi elaborada pela diplomacia e apresentada ao governo de Israel e outros países envolvidos nas negociações para a retirada de estrangeiros da zona de conflito. A situação na Faixa de Gaza é precária, com escassez de água, remédios e alimentos, além do risco constante de bombardeios.
O primeiro grupo de repatriados já desembarcou em Brasília no dia 14 de novembro e foi recebido pelo então presidente Lula. Agora, esse segundo grupo aguarda ansiosamente para voltar para suas casas no Brasil, evitando assim os perigos da guerra na região.
Com a situação ainda tensa na Faixa de Gaza, as autoridades brasileiras têm trabalhado intensamente para garantir a segurança e o retorno de todos os brasileiros que desejam deixar o território. A embaixada do Brasil alugou quatro casas para abrigar os repatriados, em meio à instabilidade e incerteza que assola a região.
A espera e a expectativa para voltar para casa são grandes entre esses brasileiros, que anseiam por deixar para trás as dificuldades enfrentadas na Faixa de Gaza. A retomada da normalidade é o desejo de todos os envolvidos, tanto as autoridades brasileiras quanto os próprios repatriados que aguardam o tão desejado retorno ao Brasil.