A expectativa era de que Bia pudesse entrar no top 10, devido à indefinição em relação à pontuação da décima colocada, Barbora Krejciková. Como a tenista tcheca se inscreveu como reserva no WTA Finals, torneio que reúne as oito melhores do ano, existia a possibilidade de ela perder os pontos alcançados no Elite Trophy, disputado pelas melhores fora do top 8. Entretanto, Krejciková não entrou em quadra no Finals, realizado em Cancún, e manteve a pontuação obtida na semana anterior, garantindo sua permanência em décimo lugar.
Quem se destacou no WTA Finals foi a polonesa Iga Swiatek, que, com a vitória, recuperou o topo do ranking, ultrapassando a belarussa Aryna Sabalenka.
A ascensão de Bia Haddad Maia para a 11ª colocação representa um feito inédito em sua carreira. A tenista de 27 anos já havia brevemente alcançado o décimo lugar após avançar às semifinais no Aberto da França, em Roland Garros. Agora, sua meta é consolidar-se no top 10 e, ambiciosamente, almeja a liderança do ranking.
Em entrevista, Bia Haddad Maia afirmou: “A partir do momento em que você faz semifinal de Grand Slam, você se coloca em uma posição de ganhar Grand Slam. E, quando você se coloca em uma posição de ganhar Grand Slam, você se coloca em uma posição de sonhar em ser número um do mundo. É um objetivo. Tenho que me consolidar no top 10, mas eu acredito, sim, que vou ser número um”.
Para a tenista brasileira, a temporada de 2023 foi marcada por conquistas e um grande avanço em sua carreira, deixando-a confiante e determinada a atingir novos patamares no ranking e no mundo do tênis feminino.
