Ana Clara, que vive em Portugal há cinco anos, descreveu em suas redes sociais o episódio vivenciado no Shopping Norte, na cidade de Senhora da Hora. Ela afirmou ter sido maltratada e destacou que esse tipo de situação faz parte da realidade de imigrantes negros na Europa. Segundo a jovem, a abordagem aconteceu mesmo após ter feito o pagamento em um setor de autoatendimento, onde os produtos são escaneados por uma máquina. A brasileira explicou que, durante o processo de pagamento, uma peça não teria sido registrada corretamente pela máquina.
Esse incidente levantou questões sobre preconceito e discriminação racial, além de apontar falhas no sistema de segurança da loja. A repercussão do caso nas redes sociais gerou debate sobre o tratamento dispensado a clientes negros e imigrantes em estabelecimentos comerciais, inclusive com relatos de outras pessoas que passaram por situações semelhantes.
A Zara ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, mas Ana Clara Soares afirmou que irá buscar seus direitos e tomar as medidas cabíveis em relação ao episódio. A situação evidencia a importância de se combater atitudes discriminatórias e garantir o respeito a todos os clientes, independentemente de sua origem ou cor de pele. A divulgação desse caso serve como alerta para a conscientização e a necessidade de combater o racismo em todos os níveis da sociedade.