Brasil se prepara para sediar o G20 e discutir desafios globais na transição energética e mudanças no BRICS

Presidente brasileiro anuncia cúpula do G20 no Rio de Janeiro

O presidente brasileiro divulgou que a cúpula do G20 será realizada nos dias 21 e 22 de fevereiro no Rio de Janeiro, na Marina da Glória, marco de marcado pela reunião dos chanceleres do bloco pela primeira vez desde o recrudescimento dos conflitos no Oriente Médio.

O Brasil sediará ainda um segundo encontro em formato inédito para o G20 às margens da Assembleia Geral da ONU em Nova York, em setembro de 2024. Essa reunião tem como objetivo chamar a atenção para um fórum de países com uma composição mais condizente com a realidade geopolítica contemporânea.

Além disso, o encontro dos ministros de Finanças do bloco, ou o G20 financeiro, será em São Paulo, no prédio da Bienal, entre 26 e 29 de fevereiro.

A presidência brasileira tem como objetivo implementar novos mecanismos financeiros que viabilizem o financiamento da transição energética em países em desenvolvimento, conforme previsto no acordo do clima de Paris. O presidente afirma que os países que mais contribuíram historicamente para o aquecimento global devem arcar com os maiores custos para combatê-lo.

Após a cúpula do G20, o presidente brasileiro anunciou a ampliação do BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) com a inclusão de seis novos membros plenos: Irã, Arábia Saudita, Egito, Argentina, Etiópia e Emirados Árabes. Esta será a primeira vez que o Brasil assume a presidência do G20 desde que o bloco deixou o formato ministerial para incluir também chefes de Estado e governo.

O G20 é formado por 19 países (Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos), a União Europeia e, desde este ano, a União Africana. Juntas, as nações do G20 representam cerca de dois terços da população mundial, 85% do PIB global e mais de 75% do comércio.

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