O primeiro texto seria dedicado exclusivamente à questão da cooperação internacional em matéria tributária, incluindo a discussão sobre o imposto sobre grandes fortunas. Esta medida visa promover a transparência e a justiça fiscal entre os países membros do G20.
O segundo documento seria um comunicado final mais amplo, abordando uma variedade de temas discutidos durante as reuniões do G20. Este texto serviria como um registro abrangente das deliberações e acordos alcançados entre os líderes presentes.
Por fim, a presidência brasileira propõe a redação de uma “declaração” separada, que abordaria as crises geopolíticas atuais, como a situação na Ucrânia e em Gaza. Esta declaração seria publicada de forma independente e serviria para expressar a posição do Brasil sobre esses assuntos sensíveis.
Segundo a comissária europeia de parcerias internacionais, Jutta Urpilainen, essa abordagem pode ser mais eficaz para lidar com as divergências de opinião entre os países membros do G20. Ela ressaltou que a redação de textos separados pode permitir um debate mais aprofundado e a adoção de medidas mais concretas.
Portanto, a proposta da presidência brasileira do G20 de redigir três textos distintos para abordar questões tributárias, geopolíticas e de cooperação internacional reflete a busca por uma solução mais inclusiva e eficaz para as complexas discussões realizadas durante as reuniões do grupo.