O desempenho do time brasileiro tem sido questionável desde então, com diversos problemas dentro e fora de campo. Durante as partidas, a equipe demonstrou dificuldades em manter a coesão entre os setores, falhando na troca de passes e na pressão para retomada da bola. Estas deficiências acabaram sendo exploradas por adversários como a Argentina, que venceu os três últimos confrontos diretos contra o Brasil.
Não bastasse o desempenho insatisfatório em campo, o futebol brasileiro também enfrenta questões administrativas e estruturais, com a condução questionável do presidente da CBF na escolha do treinador da seleção. Estes problemas têm contribuído para um cenário negativo que abala a confiança da equipe e afeta o desempenho dos jogadores.
Além disso, a América do Sul e o mundo vêm assistindo a uma redução na diferença técnica entre as seleções, graças à melhoria na formação de jogadores em diferentes continentes. Entretanto, esta tendência não se reflete na atuação dos clubes, uma vez que os principais times brasileiros e europeus têm investido consideravelmente para manter sua superioridade em relação aos demais.
A situação se reflete também nos destaques individuais, já que o jogador brasileiro presente na lista de melhores do mundo é Vinicius Jr., que tem se destacado mais no Real Madrid do que na seleção nacional. Este fato evidencia a carência de jogadores especiais em diversas posições da equipe brasileira, como nas laterais, no meio-campo e na função de centroavante.
Diante deste cenário, é necessário promover mudanças estruturais e definitivas no futebol brasileiro, incluindo uma assistência psicológica constante para os atletas, visando resgatar a confiança e o prestígio do país no esporte. A falta de ações concretas tem sido um ponto crítico, e aponta para a necessidade de transformações efetivas em todos os âmbitos do futebol, desde a gestão esportiva até a base.