Haddad acredita que essa parceria seria um coroamento de uma política multilateral importante para o Brasil. Além disso, ele destacou o papel das políticas de proteção ao meio ambiente na abertura de portas para o país no cenário internacional. De acordo com o ministro, o Ministério do Meio Ambiente já reduziu em 40% o desmatamento na Amazônia em apenas oito meses.
Apesar dos avanços, Haddad reconhece os desafios enfrentados no combate a crimes ambientais devido ao desmonte das estruturas de fiscalização promovido pelo governo anterior. Segundo ele, os órgãos de fiscalização ainda estão debilitados e precisam ser recuperados.
O ministro tem uma visão clara de que é necessário não só proteger os recursos naturais, mas também adotar um modelo de produção menos poluente como centro das políticas de desenvolvimento econômico. Ele afirma que o Brasil tem potencial para atrair investimentos na produção de produtos verdes, que possuem baixa pegada de carbono. Energia limpa e a abundância de minerais estratégicos, como o lítio, possibilitam não apenas a exportação desses produtos, mas também sua manufatura no país.
A expectativa é de que essa reindustrialização a partir de uma matriz energética limpa atraia investimentos de outras partes do mundo. Haddad ressalta que o Brasil tem condições favoráveis para se tornar um grande produtor de produtos verdes, impulsionando não só a economia, mas também contribuindo para a preservação do meio ambiente.
Essas declarações do ministro do Meio Ambiente refletem a importância de uma política verde para o Brasil. O país possui recursos naturais e potencial de desenvolvimento que podem ser explorados de forma sustentável, gerando benefícios econômicos e preservando o meio ambiente. A colaboração com os Estados Unidos nesse processo pode ser fundamental para impulsionar a adoção de tecnologias mais limpas e viabilizar o desenvolvimento de produtos verdes no Brasil.
