A postura do Brasil foi elogiada por países que também defendem a soberania de Cuba e criticada por nações aliadas aos Estados Unidos. O representante brasileiro justificou a posição afirmando que as sanções são injustas e prejudicam a população cubana, especialmente em meio à crise econômica provocada pela pandemia.
A resolução condenando as sanções foi aprovada por ampla maioria, com apenas um voto contrário, o que demonstra o apoio da comunidade internacional à causa cubana. Outros países, como Rússia, China e Índia, também se manifestaram contra a medida dos EUA.
A decisão do Brasil mostra um novo posicionamento do país em relação aos Estados Unidos, que historicamente foram seus aliados. O governo brasileiro está buscando uma política externa mais independente e alinhada aos interesses dos países em desenvolvimento.
Ainda não houve pronunciamento oficial do governo dos Estados Unidos sobre a resolução da ONU, mas a tendência é que haja uma reação negativa por parte da administração americana. A relação entre os dois países pode ser afetada por essa decisão, o que pode gerar consequências diplomáticas no futuro próximo.
Por fim, a postura do Brasil na ONU reflete a busca por uma maior autonomia na política externa e a defesa de princípios como a soberania dos estados e a não intervenção nos assuntos internos de outros países. A decisão de apoiar Cuba e condenar as sanções dos EUA mostra a importância do país em âmbito internacional e sua capacidade de influenciar em questões geopolíticas globais.