Em entrevista, o Sargento Carmo descreveu a situação como caótica, relatando que grande parte das residências na região está submersa, com pelo menos dois terços delas debaixo d’água. O acesso à cidade também tem sido bastante complicado, devido às vias totalmente alagadas, o que dificultou a chegada da equipe de resgate ao local.
De acordo com o sargento, os moradores da área afetada pela enchente afirmaram que nunca haviam presenciado uma inundação daquela proporção, sendo pegos de surpresa pelo volume das águas. O trabalho de resgate tem sido intenso, com diversas equipes e órgãos atuando incessantemente para retirar as pessoas das áreas atingidas.
Além dos bombeiros paranaenses, diversas aeronaves e embarcações têm sido utilizadas nas operações de resgate, uma vez que muitas áreas estão inacessíveis por terra. A ajuda humanitária também tem sido fundamental, com distribuição de alimentos, roupas e mantimentos para as famílias afetadas pela enchente.
O Sargento Carmo ressaltou que o trabalho de resgate está longe de acabar, uma vez que as chuvas persistem na região e as águas continuam subindo. A solidariedade e a união de todos os órgãos envolvidos são essenciais para garantir o bem-estar e a segurança das pessoas afetadas pelas enchentes. Os trabalhos de resgate e assistência às vítimas devem seguir ao longo do dia, demonstrando a dedicação e o comprometimento das equipes de resgate diante dessa situação de calamidade.