Repórter São Paulo – SP – Brasil

Bombardeios incessantes em Gaza: Israel defende seu direito à autodefesa, mas com respeito às leis internacionais

No último encontro do Conselho Europeu, os líderes reafirmaram o direito de Israel à autodefesa após o ataque mortal do grupo Hamas em território israelense, no dia 7 de outubro. No entanto, ressaltaram que esse direito deve ser exercido de acordo com o direito humanitário e internacional.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, expressou satisfação com o acordo alcançado e destacou a importância da unidade. Em suas palavras, “a unidade é a nossa força”. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também enfatizou a necessidade de agir em solidariedade a Israel, ao mesmo tempo em que se busca atender às necessidades de ajuda humanitária em Gaza.

Após o ataque do Hamas, Israel tem bombardeado incessantemente a Faixa de Gaza. A União Europeia já havia manifestado apoio ao direito de Israel à autodefesa, mas sempre respeitando o direito internacional e a proteção dos civis.

Diante da situação crítica em Gaza, os líderes europeus pretendem garantir que os palestinos dessa região recebam ajuda humanitária urgente e buscam negociar um cessar-fogo humanitário.

Além da questão entre Israel e o Hamas, a cúpula do Conselho Europeu também abordou a situação na Ucrânia, onde os combates continuam desde o início da ofensiva russa em fevereiro de 2022. O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que o apoio à Ucrânia não será afetado pela crise no Oriente Médio.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou do encontro por videoconferência, agradeceu o apoio e ressaltou os esforços para evitar uma escalada ainda maior no Oriente Médio.

Além disso, a cúpula também discutiu as tensões entre Sérvia e Kosovo, a crise entre Armênia e Azerbaijão e a política migratória comum.

O encontro do Conselho Europeu reflete a preocupação dos líderes europeus com os conflitos e crises que afetam diferentes regiões do mundo. A busca por soluções pacíficas, a garantia de ajuda humanitária e o respeito ao direito internacional são princípios fundamentais que norteiam as ações da União Europeia.

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