Em resposta, uma declaração conjunta dos Estados Unidos, Reino Unido e oito de seus aliados afirmou que o objetivo dos ataques era diminuir as tensões e restaurar a estabilidade no Mar Vermelho. Os países signatários da declaração – Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos – declararam um compromisso comum com a liberdade de navegação, o comércio internacional e a defesa da vida dos navegantes contra ataques ilegais e injustificáveis. O presidente dos EUA, Joe Biden, descreveu a ação como “defensiva” e em resposta aos “ataques sem precedentes dos houthis a navios internacionais no Mar Vermelho”, que representam uma ameaça ao comércio global.
A tensão na região aumentou quando, na quinta-feira, os houthis dispararam um míssil balístico antinavio, apesar dos avisos de Washington e do Conselho de Segurança da ONU. Este incidente aumentou os rumores sobre uma possível intervenção, que acabou se concretizando na manhã seguinte com os bombardeios realizados pelos aliados dos Estados Unidos.
Diante desse cenário, a China pediu “moderação” a todas as partes envolvidas, enquanto o mundo acompanha de perto a evolução da situação no Mar Vermelho. Os impactos políticos, econômicos e humanitários desses ataques e da escalada de violência são motivo de grande preocupação para a comunidade internacional. Portanto, é fundamental que os esforços diplomáticos e de mediação sejam intensificados para evitar uma escalada ainda maior dos conflitos na região.
