O campo de Jabalia foi alvo de bombardeamentos mais uma vez nesta quarta-feira, menos de 24 horas após o primeiro ataque que resultou em pelo menos 50 mortos e 150 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. As autoridades ainda não divulgaram o número exato de vítimas do segundo ataque, e as equipes de resgate continuam trabalhando incansavelmente para resgatar as pessoas presas nos escombros.
Segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), brigadeiro-general Daniel Hagari, as tropas israelenses conseguiram romper a linha de frente de defesa do Hamas e estabelecer um cerco terrestre através do uso de tanques. Os ataques estão sendo realizados em apoio aéreo e marítimo.
Os números divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza são alarmantes. Segundo a última atualização, 8.796 palestinos foram mortos como resultado dos ataques, enquanto as autoridades israelenses contabilizam pelo menos 1.538 mortes causadas pelo Hamas.
A OCHA destaca que a situação está cada vez mais desesperadora devido à falta de acesso seguro para os humanitários que tentam ajudar as pessoas necessitadas e entregar suprimentos de ajuda. Sem um cessar-fogo imediato, muitas vidas continuarão sendo perdidas.
É importante ressaltar que, nesse momento, não é possível confirmar a veracidade dos números e relatos, uma vez que as informações são provenientes dos órgãos governamentais locais e estão em meio a um cenário de guerra. Além disso, é crucial lembrar que a falta de acesso à região dificulta a realização de uma cobertura jornalística precisa e completa.
Enquanto a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessa crise humanitária, é fundamental que todos os esforços sejam feitos para alcançar um cessar-fogo e garantir a segurança da população civil em Gaza. A tragédia que se desenrola nessa região exige uma resposta imediata e coordenada da comunidade internacional para evitar mais mortes e sofrimento.
