Faria destaca que o ganho político pela presença de Bolsonaro no partido não se reverte em poder, mesmo após a eleição de bancadas enormes em 2018 com o PSL, e em 2022 com o PL. Na visão do colunista, nenhum presidente de partido estaria disposto a ceder ao ex-presidente e entregar o controle do partido para ele.
Além disso, o colunista ressalta que, historicamente, Bolsonaro nunca se deu muito bem nos partidos, mesmo quando era um mero deputado. Ele frequentemente trocava de legenda e não permanecia por muito tempo em um mesmo partido, o que, segundo Faria, demonstra a dificuldade de Bolsonaro em trabalhar em equipe e conviver com outros políticos.
Outro ponto destacado por Faria é a relação entre o governador Cláudio Castro (PL-RJ) e o clã Bolsonaro. O colunista menciona que Bolsonaro não tratou Castro muito bem e que a aproximação do governador com outros políticos, como Lula, podem gerar descontentamento por parte do ex-presidente.
Em resumo, Faria aponta que o futuro de Bolsonaro é incerto, especialmente diante do risco de tornar-se inelegível e até mesmo de acabar preso. Segundo o colunista, Bolsonaro pode não ter tanto poder dentro do PL quanto espera, e suas relações políticas, tanto dentro do partido quanto com outras lideranças, também podem se deteriorar.
