O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) foi um dos principais opositores à proposta, citando casos como o da vereadora Marielle Franco e a prisão de Chiquinho Brazão para reforçar sua posição. Ele ainda relacionou a família Bolsonaro ao crime organizado, o que desencadeou uma acalorada discussão com o deputado Gilvan da Federal (PL-ES), que o chamou de palhaço e se levantou para confrontá-lo.
Em meio ao tumulto na comissão, o presidente do colegiado, deputado Alberto Fraga (PL-DF), tentou controlar a situação, mas sem sucesso. Braga insistiu em seu posicionamento contrário à homenagem a Musk, alegando que o bilionário estaria tentando subjugar o Brasil, enquanto Meira defendia a iniciativa como forma de reconhecimento pelo enfrentamento à censura política.
Elon Musk, que recentemente fez críticas públicas ao ministro Alexandre de Moraes e ao sistema judiciário brasileiro, tem sido alvo de investigações por suas declarações nas redes sociais. A postura do dono do ex-Twitter levantou questionamentos sobre a liberdade de expressão e a censura no país, levando à proposta de criação de uma CPI para investigar possíveis abusos por parte das autoridades brasileiras.
Diante do impasse na comissão, Fraga anunciou que levará a postura de Glauber Braga ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O embate em torno da proposta de homenagem a Elon Musk reflete as divergências políticas e ideológicas presentes no cenário parlamentar brasileiro, evidenciando a complexidade das relações entre o poder público e figuras de destaque no cenário internacional.