De acordo com as informações divulgadas, a história começou a circular após a notícia de uma mulher em Ohio que teria supostamente matado e comido um gato doméstico. Mesmo sem evidências que ligassem o caso aos imigrantes haitianos, as imagens da prisão da mulher foram amplamente divulgadas por influenciadores digitais.
O boato se espalhou rapidamente entre os republicanos, que começaram a disseminar a acusação a partir da segunda-feira, dois dias antes do debate. J.D. Vance, companheiro de chapa do ex-presidente, foi um dos responsáveis por compartilhar a fake news nas redes sociais. Em sua publicação, Vance não trouxe provas concretas, mas afirmou que o caso mostrava que pessoas estavam tendo seus animais de estimação sequestrados e devorados por indivíduos que, segundo ele, não deveriam estar no país.
Outro nome influente que deu visibilidade à falsa informação foi Elon Musk, dono de uma plataforma de rede social temporariamente suspensa no Brasil. O apoio de Musk a Trump também contribuiu para a disseminação do boato. A falta de veracidade da história levantou debates sobre a manipulação de informações e o papel das redes sociais na propagação de notícias falsas.